sábado, 26 de outubro de 2013

As 50 Sombras de Christian Grey...



Para as meninas que gostam da trilogia "50 sombras", aqui fica uma foto do actor que foi, esta semana, contratado para o papel de Christian Grey...   Que me dizem?

(para quem viu a primeira série do "era uma vez...", é o actor que fazia de huntsman/xerife)



quinta-feira, 17 de outubro de 2013


 
 
 
 


domingo, 6 de outubro de 2013

A Maior Flor do Mundo





A Maior Flor do Mundo
de José Saramago
Editor: Editorial Caminho
ISBN: 9789722114370
 
 
Sinopse:
 
Sabia que José Saramago tinha escrito um livro para crianças (dos 7 aos 77, como costuma dizer-se, porque estes livros, se bem que recomendados para os mais novos, não têm, por assim dizer, "limites de idade") ? "A Maior Flor do Mundo" conta a história de um menino que vai até ao fim do mundo para salvar uma flor. Ou ainda, como diz o Nobel da Literatura, é "uma proposta para as crianças reinventarem outras histórias". As ilustrações são de João Caetano.
 
 
 
 
Começou um novo ano lectivo e, na livraria onde trabalho (tal como em todas as outras do País, estou certa) as últimas semanas têm sido preenchidas com a correria dos pais, de lista de livros em punho, à procura dos livros de leitura obrigatória para os filhos levarem para a escola.  A minha sugestão de hoje, e porque ainda sou uma criança de 34 anos, é o livro infantil de José Saramago constante do Plano Nacional de Leitura (admito que não sei para que ano está direcionado). 
"A Maior Flor do Mundo" é, a meu ver, um excelente exemplo de como os livros infantis não têm de ser restritivos e podem (e devem!) ajudar a criança a aumentar os seus conhecimentos linguísticos.  O autor começa por falar em como os livros de criança devem ser escritos com palavras simples, e de como ele nunca aprendeu a escrever assim...  depois segue-se a sua tentativa de contar uma história...  a história que ele contaria se soubesse escrever livros de criança.

Como acho que os pais devem poder ajudar os filhos, e sabendo como é escasso o tempo da maior parte das pessoas hoje em dia, deixo aqui ficar uma belíssima animação, com a história do livro, narrada pelo autor.  Espero que gostem! 
 
 
 
 
 
Nota 4

sábado, 5 de outubro de 2013

Manifesto Anti-Dantas




 
Manifesto Anti-Dantas e por Extenso
de José de Almada Negreiros
Editor: Assírio & Alvim
ISBN: 9789723716887


Sinopse:

Edição Limitada.
Publicado em 1915 o Manifesto Anti-Dantas foi uma reacção pública e veemente de Almada Negreiros contra a oposição crítica e conservadora ao movimento modernista português, aqui personificada por Júlio Dantas. A edição que agora se apresenta, da responsabilidade de Sara Afonso Ferreira, inclui uma gravação inédita do Manifesto Anti-Dantas lido pelo próprio Almada Negreiros.





Cá em casa o Manifesto Anti-Dantas é um favorito quer comigo quer com a cara metade. Volta e meia, um de nós pega na obra e partilha em voz alta a genialidade de Almada Negreiros... Outras vezes deixamos que a voz de Mário Viegas nos envolva com as suas exclamações de "Morra o Dantas, morra! Pim!"
Esta edição, recente, da Assírio e Alvim, é, para quem como nós adora a obra, uma prenda de Natal antecipada. Não só traz a obra por extenso, como podemos ouvir o próprio Almada Negreiros a declamá-la (o livro traz um cd com a gravação).

Quanto à obra...

É preciso ser-se um génio para com, ironia, inteligência e sarcasmo se deitar abaixo não só um rival literário (Júlio Dantas) como também toda uma geração que o apoia... Gostaria que houvesse agora um Almada Negreiros que abrisse assim os olhos a quem se arrasta no marasmo sem agir contra a situação nacional... Porque, assim diz o poeta:

"Basta pum basta!!!
Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero!
Abaixo a geração!
Morra o Dantas, morra! Pim!
Uma geração com um Dantas a cavalo é um burro impotente!
Uma geração com um Dantas ao leme é uma canoa em seco!"


Tantos "Dantas" que há para aí...



Nota 5